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Sandro Mabel defende 'creche para idosos' e diz que apoios políticos não vão interferir em sua gestão

Candidato a prefeito de Goiânia foi o segundo e último a ser entrevistado pelo Jornal Anhanguera 2ª Edição durante disputa do segundo turno das eleições ...

Sandro Mabel defende 'creche para idosos' e diz que apoios políticos não vão interferir em sua gestão
Sandro Mabel defende 'creche para idosos' e diz que apoios políticos não vão interferir em sua gestão (Foto: Reprodução)

Candidato a prefeito de Goiânia foi o segundo e último a ser entrevistado pelo Jornal Anhanguera 2ª Edição durante disputa do segundo turno das eleições municipais de 2024. Sandro Mabel (UB) é entrevistado no JA2; veja a íntegra O candidato à Prefeitura de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil), foi entrevistado no Jornal Anhanguera 2ª Edição desta terça-feira (15). Durante a sabatina, o empresário defendeu seu projeto conhecido como ‘creche para os idosos’ de críticas, disse ser o mais preparado e que os apoios políticos que têm recebido neste segundo turno não vão interferir em sua gestão. "(Neste segundo turno), a pessoa pode até digitar (o número na urna) de nariz torcido, porque não era o que ela queria, mas ela sabe que nós somos mais bem preparados para governar Goiânia", disse. ✅ Clique e siga o canal do g1 GO no WhatsApp Em ordem definida por sorteio, Mabel foi o segundo e último sabatinado na série de entrevistas com os candidatos que disputam o 2º turno. Ele respondeu às perguntas dos jornalistas Honório Jacometto, John William e Luciano Cabral durante 15 minutos. Uso de bens públicos de acesso restrito para atos de campanha Com base em uma decisão da Justiça Eleitoral, que proibiu Mabel de usar bens públicos de acesso restrito para atos de campanha, o candidato foi questionado se realmente se aproveitou da estrutura do Governo de Goiás, já que é apoiado pelo governador Ronaldo Caiado, para fazer campanha. Ele negou, disse que não organizou nenhum evento, mas que se a justiça determinou algo irá cumprir. “Nós tivemos muito cuidado nesse assunto. Para você ter uma ideia, nem quando eu ia com o governador para um comício, para alguma coisa, eu ia no carro dele ou no carro oficial. Às vezes ele ia no meu, mas nós nunca aproveitamos essa estrutura de Estado, não. Eu, particularmente, não sou quem organiza os eventos. Eu acho que se a Justiça determinou, está determinado”, disse. LEIA TAMBÉM: 1º SABATINA: Sandro Mabel quer colocar motos nos corredores dos ônibus, monitorar escolas com drones e 'enxugar’ diretoria da Comurg RESULTADO 1º TURNO: Fred Rodrigues, do PL, e Sandro Mabel, do UB, vão para o 2º turno em Goiânia CELEBRAÇÃO: Sandro Mabel destaca experiência em administração pública e diz que está confiante para disputa do 2º turno em Goiânia Acusação de assédio eleitoral em empresas A partir da informação de que o Ministério Público do Trabalho abriu uma ação civil pública para investigar Mabel pela prática de assédio eleitoral por ter ido a empresas para pedir votos, o candidato foi questionado se estava usando do seu prestígio como líder empresarial para praticar assédio eleitoral. Ele negou e disse que, em uma democracia, acredita que as pessoas precisam ter o direito de conhecer melhor seus candidatos e que qualquer empresa abriria as portas para qualquer candidato. “A democracia pretende que as pessoas possam conhecer, ter conhecimento do que você está propondo, levar os candidatos, discutir o assunto e tudo mais. (...) Nesse caso, fui em Aparecida de Goiânia, não era nem em Goiânia. (...) Ele não era obrigado, era um pátio enorme, um lugar enorme, aberto, a pessoa podia ir lá, como podia não ir também”, afirmou. ‘Creche para idosos’ Sandro Mabel (UB), candidato à Prefeitura de Goiânia Reprodução/TV Anhanguera Uma das propostas de Mabel é a criação de um Centro Municipal de Atenção aos Idosos (CMAI), apelidado de ‘creche para idosos’. Segundo o candidato, a ideia é que pessoas da terceira idade tenham acesso a atividades de bem-estar e integração durante o dia, retornando para suas casas ao fim da tarde. Além do bem-estar para esse grupo, o empresário defende que o projeto é muito importante, já que estudos indicam que Goiás terá mais idosos a partir de 2025, do que nascimentos. “De 0 a 3 anos há a formação cognitiva da criança, os neurônios são formados de 0 até 6 anos. Então, nós precisamos fazer com que essa capacidade cognitiva seja muito estimulada para a criança ficar inteligente. Depois que você passa dos 85 anos a capacidade cognitiva vai desaparecendo, então você estimula para que essa capacidade cognitiva possa continuar acesa. Então, quando você leva eles vão dançar, vão fazer um tricô, vão jogar uma dama, vão participar, vão assistir à televisão”, defendeu. Questionado se não pode parecer pejorativo focar que o CMAI será uma espécie de creche, dando a entender que pessoas da terceira idade são improdutivas, Mabel disse que não e brincou que está fazendo o projeto para ele mesmo aproveitar quando ficar mais velho. “O CMAI ele visa, você vai trabalhar de manhã, você tem sua mãe em casa, que ela já tá mais velhinha e tal, não está fazendo nenhuma atividade. Então, você leva ela de manhã lá, nós vamos dar o cafezinho da manhã para ela, lanche, um almoço, lanche da tarde, damos um jantarzinho, você busca ela a noite, por isso que a gente fala que é uma creche. Eu já tenho 65 anos, já estou construindo para mim.”, afirmou. Críticas do adversário Durante sabatina realizada na segunda-feira (14), no Jornal Anhanguera 2ª Edição, o candidato Fred Rodrigues (PL) disse que as críticas de Mabel sobre sua suposta falta de experiência com gestão pública eram infundadas e incoerentes, já que ele tinha sido cotado para ser vice-prefeito de Mabel meses antes do início das eleições. Sobre isso, Mabel disse que jamais escolheria Fred como seu vice-prefeito, justamente por considerar que o cargo exige experiência com administração. O candidato, no entanto, explicou que foi chamado para ser vice-prefeito pelo PL, mas que recusou visto que já tinha aceitado com seu atual partido, União Brasil, a disputa pelo cargo de prefeito. “De forma nenhuma. Eu não teria aceitado ele como vice nunca, com essa qualificação que ele não tem. O Fred nunca esteve no nosso plano de serviço. Na verdade, o PL queria que eu fosse candidato a vice, mas eu disse que não podia ser vice, que eu ia ser candidato pelo União Brasil”, afirmou. Apoios políticos Para este segundo turno, Mabel recebeu apoio do vice de campanha do atual prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, do vice da candidata Adriana Accorsi - que ficou em terceiro lugar - , e do senador Vanderlan Cardoso - que também se candidatou no primeiro turno e ficou em quinto lugar. Questionado se os conchavos políticos podem atrapalhar sua gestão, Mabel negou. O candidato comparou o primeiro turno das eleições com uma etapa classificatória para a Copa do Mundo, onde toda a população tem o direito de votar em quem mais se identifica. Já o segundo turno, na analogia de Mabel, funciona como uma final, em que as pessoas vão votar mesmo não gostando das opções que restaram. “Eu não quero saber de apoio de partidos, porque não dá nem tempo desses apoios de partidos. Mas vem uma pessoa dizendo: ‘Eu acredito que você seja o melhor’, é o voto dele, ele está transmitindo o voto dele para mim. Eles (outros candidatos) também, num primeiro momento nós todos tivemos nossos embates, mas as pessoas acreditam no meu projeto ao invés de acreditar no outro, porque eles acham que nós temos qualificação para esse projeto”, afirmou. Governar para todos Mabel também foi questionado sobre suas estratégias para transferir os mais de 168 mil votos que Adriana Accorsi (PT) recebeu no primeiro turno para ele. Sobre isso, o candidato disse que vai governar para todas as pessoas, independentemente se elas estão mais alinhadas a ideologias de esquerda e direita. Mabel também afirmou que acredita que o eleitorado de esquerda e, em especial de Adriana Accorsi, vai entender que seus projetos e sua experiência como gestor lhe dão mais capacidade para governar Goiânia do que seu adversário “Você acha que eu vou mandar, quando eu ser eleito prefeito, se Deus quiser você, o posto de saúde perguntar se a pessoa é de direita ou de esquerda para ver se eu atendo ou não o filho dela? Não, são todos cidadãos goianienses. Não era o que a pessoa queria, mas ela sabe quem é o mais preparado para Goiânia. Então, nós vamos precisar dos votos de todos que acreditam que Mabel tem essa capacitação”, disse. Escândalos passados Acusado na campanha eleitoral adversária de estar associado a escândalos e a figuras do PT, de esquerda, Mabel disse que não tem nenhum processo ou condenação de nada. Sobre a proximidade com figuras petistas, o candidato disse que isso era águas passadas e que o próprio PL, de Fred Rodrigues, partido de extrema direita, já fez alianças políticas anos atrás com o PT. “Eu não tive nenhuma condenação de nada, diferente do candidato adversário nosso aí que foi caçado. Uma pessoa que foi caçada é muito grave. Ele tentou impedir que a gente falasse que ele teve o mandato cassado. Ele quer esconder que foi caçado”, declarou. “O próprio Bolsonaro fala e votou para o Lula no segundo turno. Então, isso são épocas muito passadas. Aquilo lá era 2008, fazem 14 anos. Eu era líder de um partido no qual o vice-presidente da república era vice-presidente do PT e o partido era o PL, que é o partido atual candidato (Fred)”, completou. 📱 Veja outras notícias da região no g1 Goiás. VÍDEOS: últimas notícias de Goiás

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